Pesquisar

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Pernilongo

                                                   
                                                                             Pernilongo



                                                  


 Mosquito, pernilongo, mosquito-prego, muriçoca, meruçoca, muruçoca], carapanã, carapanã-pinima, fincão, fincudo, melga, sovela, perereca e bicuda são termos gerais para designar diversos insectos da subordem Nematocera, normalmente dando ênfase para a família Culicidae. Por constituírem vernáculos, não obedecendo às regras da nomenclatura científica, abarcam diversos táxons, como é o caso dos mosquitos-palha e dos mosquitos-pólvora.

Em várias partes do Brasil, faz-se distinção entre mosquito e pernilongo: o primeiro refere-se a pequenas moscas, como as drosófilas, enquanto que o segundo, além dessa denominação, é também referido como "muriçoca". Na maioria dos estados da Região Norte do Brasil, este pernilongo chama-se "carapanã"..
As fêmeas do pernilongo (inseto possuidor de probóscide picador e sulgador de sangue) são também conhecidas como "melgas" ou "trompeteiros".

Como os outros membros da ordem Diptera, os mosquitos têm um par de asas e um par de halteres, que são modificações das asas posteriores usadas como órgãos de equilíbrio. Nos chamados mosquitos a probóscide (tromba) está adaptada para a sucção de líquidos como néctar, seiva ou sangue. Muitas espécies, como os Anopheles e o Aedes aegypti são vetores de parasitas, como, nestes casos e respetivamente, a malária e a dengue.







Larvas de mosquito
Em geral, apresentam dimorfismo sexual acentuado: os machos apresentam antenas plumosas (como pequenas árvores de natal), e as fêmeas apresentam antenas pilosas e são muito mais corpulentas; em quase todas as espécies elas alimentam-se de sangue de vertebrados (incluindo o homem) para maturar seus ovários antes de pôr os ovos.
                                                     

Piolho

                                   

                                                                                             PIOLHO
                                                                                   
                                  
Tipos de piolhos
Parasitando os animais, temos tipicamente nas aves os piolhos mastigadores (mastigam a base das penas) e nos mamíferos os piolhos sugadores de sangue.
Parasitando os seres humanos, existem basicamente três tipos de piolhos:
1- Uma espécie que vive nos pelos pubianos, o ‘Chato’ (nome científico Phthirus pubis).
2- Uma espécie que vive nos cabelos, o Piolho Capilar (nome científico Pediculus capitis) e
3- Uma espécie que vive no corpo, o Piolho Corporal (nome científico Pediculus humanus).
OBSERVAÇÃO:
Existe ainda uma discussão entre os cientistas se na verdade esses dois últimos tipos de piolhos não seriam sub-espécies de uma mesma espécie, e então teríamos Pediculus humanus capitis na cabeça e Pediculus humanus humanus no corpo.
O Pediculus capitis vive agarrado aos fios de cabelos e ataca o couro cabeludo, passando principalmente de uma cabeça para a outra pelo contato direto. É o mais comum. Podem também infestar as pessoas pelo uso compartilhado de tiaras de cabelo, escovas e pentes, capacetes, bonés, etc...
O Pediculus humanus infesta o corpo. Vive agarrado à roupa e é mais comum nos paises frios. É mais freqüente nos casos em que os hábitos de higiene são precários.
Já o Phthirus pubis vive agarrado aos pêlos da região genital, atingindo portanto homens e mulheres a partir da puberdade. Podem ainda viver nos pelos da parte inferior do abdome, coxas e nádegas. 
 SINTOMAS
As queixas preponderantes são: coceira intensa e irritação do couro cabeludo, podendo surgir tipicamente erupções na nuca, acima e atrás das orelhas, acompanhadas nos casos mais graves de aumento dos gânglios linfáticos (ínguas).
Os sintomas costumam aparecer logo. No mesmo dia ou, no máximo, no dia seguinte ao contágio. Geralmente a coceira começa assim que o parasita pica para se alimentar. E são substâncias da saliva do piolho que provocam essa reação.



                               

Um agravante: os sinais acima descritos, podem surgir porém depois de até dois meses da "invasão" dos piolhos. Isso é típicos em crianças sub-sintomáticas. Ou seja, aquelas que de início não sentem coceira e assim, a população de piolhos vai aumentando e aumentando. Essas crianças, só vão relatar os sintomas ou apresentar os sinais depois que a infestação já estiver grande.
Se uma criança foi infestada apenas com uma fêmea, que a cada 7 dias produz novas ninfas, que depois de 2 semanas tornam-se adultos, e que se reproduzem... ... Então, em dois meses, ela pode ter dezenas e dezenas de piolhos.
Infestações graves podem levar as crianças a terem anemias e infecções.
No caso do chato, os sintomas surgem de 1 a 2 semanas após a infestação ou em menor tempo, se o paciente apresentou infestação prévia pelo piolho.
O principal sintoma é o prurido intenso. O piolho adulto e as lêndeas são encontrados fixados aos pêlos pubianos e também nas regiões pilosas do abdômen inferior, coxas e nádegas. Algumas vezes, o chato adulto é encontrado nas axilas, pálpebras e supercílios. Lesões de urticária, vesículas e máculas pigmentadas (azuladas) podem ocorrer após as picadas dos piolhos.

Outros sintomas frequentes são uma certa irritação e vermelhidão na parte do corpo onde se encontram os chatos e as lêndeas.
PREVENÇÃO
Piolho Capilar
O piolho capilar não escolhe sexo, idade nem classe social, assim, todos devem estar atentos. Principalmente quem lida com grupos de crianças e jovens.
Leve isso em conta na prevenção pessoal: Os piolhos também gostam de cabelos limpos, assim, manter os cabelos limpos (seu e de seus filhos) não muda em nada o risco de infestação.



Evite entrar em contato com pessoas infestadas. Não usar de forma coletiva: travesseiros, pentes, bonés, lenços de cabeça, presilhas, capacetes etc.
Se estiver exposto, inspecione a cabeça toda semana à procura de piolhos e lêndeas. Passe o pente fino para retirar as lêndeas, as ninfas e os piolhos.
* DICA: É MUITO MAIS FÁCIL PASSAR O PENTE FINO NOS CABELOS MOLHADOS, DEPOIS DE APLICAR CREME CONDICIONADOR!
TRATAMENTO
Existem várias formas de tratamento para o piolho capilar. Se você pesquisar na internet ou escutar palpites, ficará surpreso com as inúmeras dicas. E algumas delas são pura bobagem!
As mais clássicas envolvem o uso de vinagre e sal, mas não são mágicas, e tanto o vinagre como o sal pode irritar mais ainda uma cabecinha já irritada.
O que fazer:
Primeiro Passo
Certifique-se que de fato é uma infestação de piolhos! (pois muitas pessoas ficam apavoradas, fazem um diagnóstico errado e tratam a toa sua cabeça ou a das crianças). Veja as figuras nesse ‘site’, das lêndeas (cuidado para não confundir com caspa) e dos piolhos. Que tal usar uma lente de aumento?
Segundo Passo
Veja se não são possíveis algumas medidas básicas e de enorme eficiência, como cortar os cabelos bem curtos, ou mesmo raspar. Com o cabelo curto, muitas vezes é possível debelar uma infestação apenas pela catação manual + penteação com pente-fino + o uso de secador de cabelos.
Terceiro passo
Paciência + paciência + paciência + paciência + dedicação. Os piolhos estão vencendo porque são mais pacientes e perseverantes do que muitas mães, pais, tias, avós, babás, professores...
Produtos inseticidas de farmácia
Lave o cabelo da criança com xampu, ou passe o creme ou loção receitados pelo pediatra. Cada uma tem um jeito de ser usado, por isso leia a bula e siga as instruções com cuidado. Esses produtos têm um inseticida tóxico na fórmula, mas não costumam matar os ovos (só matam os piolhos)! Um problema é: os piolhos podem estar resistentes ao inseticida
                               

da fórmula do produto. Assim, se você seguiu corretamente todas as recomendações, e não teve sucesso -> mude de tática. Não adianta insistir com esse produto ou fazer repetidos tratamentos.
Sufocando de forma caseira
Lave o cabelo com xampu e aplique em seguida bastante condicionador (pode usar alternativamente apenas sabonete neutro, fazendo bastante espuma, ou ainda, usar apenas óleo de cozinha ou azeite de oliva). Embeber completamente os cabelos e abafar, fazendo uma touca plástica ou usando uma touca de borracha. Manter a touca por pelo menos umas 2 horas. Uma medida melhor, é tratar os cabelos e dormir com a touca de banho. No dia seguinte: lavar, pentear com pente comum, pentear com o pente fino, secar e inspecionar.
Esse tratamento vai sufocar os piolhos. O creme, o sabonete ou o óleo vai tampar as aberturas respiratórias, e sem respirar, os piolhos vão morrer (mas nem sempre vão despregar).
* O condicionador e o óleo facilitam a retirada das lêndeas que estão aderidas aos fios de cabelo.
* Esse tratamento (tanto quanto o outro, de farmácia) não costuma matar os ovos. Portanto * Esse tratamento e o pente fino devem ser repetidos a cada 2 ou 3 dias, durante uns 10 dias. Mesmo se você achar que já acabou com a infestação, deve continuar examinando os cabelos uma vez por semana, removendo as lêndeas.
                                  
                           







 
   







                  

Mosquito Palha

                                                                    
                                                                  Mosquito Palha

- A Mosquito-Palha é um inseto muito presente em regiões de florestas e arbustos. Porém, com a constante modificação ambiental provocada pelo homem, é possível também encontrar o mosquito-palha em áreas urbanizadas. Habitam, principalmente, locais úmidos, escuros e com muitas plantas.
- São também conhecidos no Brasil como mosquito birigui,  tatuquira, asa branca e cangalha.
- São mosquitos pequenos e quando pousam permanecem com as asas levantadas.
- Existem cerca de 400 espécies de mosquito-palha.
- Como o alimento do mosquito é o sangue, costumam picar seres humanos e animais para se alimentarem.
- Habitam, principalmente, regiões de florestas do continente Americano.
- O mosquito-palha do gênero Lutzomyia pode transmitir ao homem, através de picada, um protozoário do gênero Leishmania. A doença é conhecida como Leishmaniose. A picada costuma de um mosquito-palha costuma doer muito. A doença pode também acometer cães.
- As fêmeas colocam seus ovos em locais úmidos na terra (sob folhas e pedras). 
                                                                        
                                                  
 
 Causa da doença

A leishmaniose é uma doença não contagiosa causada por parasitas ( protozoário Leishmania) que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada.

Manifestação e características
Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.
A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”). A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea. Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano.



Transmissão
Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue, e, que , dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas.
Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a mata, dentro da mata, etc, é importante também saber que este parasita pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros de estimação.


Sintomas
Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.

                                   
                                              

                                                  
Cutânea : A cutânea é mais comum que a visceral,  na cutânea tem o sintomas de avermelhamento na pele tem o aparecimento de feridas no rosto, por todo o corpo por conta de uma secreção purulenta cria-se uma crosta por cima das feridas, e também pode ocorrer de inflamar as lesões.
Visceral: Na leishmaniose visceral o protozoário, migra para as vísceras , como o fígado e o baço. Os sintomas são febre, inchaço no fígado , inchaço no baço, anemia, e uma perda considerável de peso. Em humanos geralmente, a pele começa escamar no coro cabeludo( parece com caspas), nariz, boca e queixo. Em cães, tem também a descamação, atrofia dos músculos, ulceras perda de peso, lesões oculares e palidez.




Prevenção e tratamento
A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc.
Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito.